sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Kelly Slater conquista o nono título mundial


Americano venceu o basco Eneko Acero nas ondas de Mundaka
O americano Kelly Slater conquistou o nono título mundial de sua carreira no WCT, a elite do surfe profissional, nesta sexta-feira, em Mundaka, na Espanha. Para ser campeão, bastava ao surfista alcançar as oitavas-de-final. E foi o que ele fez. Slater derrotou o basco Eneko Acero, com 14.96 pontos contra 10.00 de seu adversário.
O eneacampeonato foi conquistado nas mesmas ondas em que levou o seu oitavo título, há dois anos. O primeiro mundial de Kelly Slater foi conquistado em 1992. Desde então, o surfista chegou ao topo do mundo em 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 2005, 2006 e, agora, 2008.
O circuito mundial ainda terá duas etapas neste ano. No dia 28 de outubro, os melhores surfistas do mundo se enfrentam em Santa Catarina, no Brasil. Já no dia 8 de dezembro, a última etapa começa a ser disputada em Oahu, no Havaí.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Kelly deu um show mas perdeu!



Acima Kelly Slater está no mesmo degrau (ou vários) acima dos restante dos surfistas do Tour.No Primeiro dia de competiçoes em Padang Padang, ele fez o q ninguem esperava: trocou d base e entubou d forma espetacular sobre a rasa bancada.Segundo suas prórpias palavras, esse foi seu melhor tubo até hoje.
Foi o sentimento geral entre os competidores quando o octacampeão mundial foi derrotado pelo português Tiago Pires. Mesmo com o americano continuando com grande vantagem no ranking, aquela bateria parece ter dado ânimo extra a todos. afinal, já estava sem graça ver Kelly subir ao pódio este ano.
E ninguem imaginava q ele seria barrado tão cedo no evento, já que logo na primeira bateria havia dado um verdadeiro show nos tubos alucinantes de Padang Padang, protagonizando um dos momentos mais incríveis da historia do WCT ao trocar de base e entubar de frente para a onda numa esquerda.
(Obs: Retirado da Revista Fluir)

domingo, 13 de julho de 2008

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Teahupoo


Teahupoo é uma falha (ou será perfeição?) natural, talvez, talhada pelos artesãos de Deus, onde uma depressão em uma bancada de corais faz dessa onda algo diferente de qualquer coisa conhecida.Em Teahupoo, é impossível de se medir a onda por trás porque, devido a essa falha natural, quando entram as ondulações, todo o oceano despenca sobre a bancada fazendo com que a onda tenha um volume de água assustador!Teahupoo não perdoa!Essa onda pode te levar ao êxtase ou ao inferno...


Que o digam Hedge e Damien, que tiveram seus ombros deslocados; Raimana, que quase tem a cabeça decepada pelo Jet ski do seu parceiro (a cena mais incrível do big surf jamais vista!); Neco, que quase se afoga ao ficar preso no coral com séries imensas quebrando em sua cabeça e o Richard Lovett, que cortou todo o corpo ao se chocar com a bancada.

Claro que o rei desta e de qualquer outra onda chama-se Robert Kelly Slater, que faz coisas impossíveis na bancada mais mortal do planeta

Teahupoo não é para indecisos, a sua formação não permite isso, ou você vai ou não, o meio termo é fatal! Você vai ser achatado contra o coral com toda a força de toneladas de água. Um oceano inteiro sobre sua cabeça!

Cacimba do Padre


A Praia da Cacimba do Padre está localizada na ilha de Fernando de Noronha, no arquipélago de mesmo nome, no estado de Pernambuco, no Brasil.

É uma das mais famosas praias da ilha devido principalmente à sua paisagem deslumbrante e ondas perfeitas para a prática do surf. Em algumas época do ano existem campeonatos de surf, reunindo os principais nomes desse esporte quer do país, quer do mundo.

Jeffrey's Bay


As ondas de Jeffrey's Bay parecem de mentira. Elas vêm de longe, perfeitas, quebrando para a direita, formando tubos indefectíveis, nos quais um surfista consegue permanecer tranqüilamente mais de um minuto. Diz a lenda que a onda é tão longa que, para cada uma que é surfada, o surfista demora mais uma hora remando para voltar ao local de partida.

A cidade de Jeffrey's Bay cresceu muito desde os anos 80, quando se tornou mundialmente famosa por possuir uma das ondas mais perfeitas de todo o mundo. Surfistas australianos, brasileiros e americanos rumam para as suas areias, que também são sede de uma das etapas do Circuito Mundial de Surfe.

A cidade lembra um pouco as californianas Santa Cruz e Santa Barbara. Tudo gira em torno do surfe. As lojas, os restaurantes, os hotéis e, óbvio, as pessoas. Mesmo quem não gosta de surfar se entusiasmará em permanecer horas em algum mirante observando as ondas e os esportistas.

A única ressalva de Jeffrey's Bay é a presença dos tubarões brancos, segundo muitos surfistas. Para superar esse obstáculo, que ainda afasta visitantes, a Secretaria de Turismo da região colocou várias placas explicando como funciona o sistema de redes que impede a aproximação dos animais. Nos últimos anos, houve uma queda nos ataques, que são bem mais raros do que na praia da Boa Viagem, no Recife.

Knysna Bay é a próxima parada da Garden Route. Sem ondas, a cidade, com pinta de Punta del Este, é uma baía protegida por duas montanhas que avançam sobre o mar. No centro há uma espécie de marina com lojas e restaurantes. Durante o dia, o melhor é conhecer a baía de barco.

Um trem liga Knysna a George, a maior cidade ao longo da Garden Route. A vantagem do trem sobre o carro é que ele vai o tempo todo margeando a costa, permitindo que o turista veja o litoral sul-africano de ângulos melhores.

Mossel Bay, onde fica o Museu Bartolomeu Dias, com uma réplica do barco que o navegador português usou em 1488, quando descobriu a região no caminho para as Índias, é a próxima parada. O curioso dessa cidade é o número de ruas e bairros com nomes em português, como as praias de Santos e Nova.

Assim como Jeffrey's Bay, Mossel Bay também é uma praia de ondas grandes e perfeitas. Está certo que não se trata de um dos points mais perfeitos do mundo, porém a paisagem é mais impressionante do que a de Jeffrey's.

Kelly Slater e Rob Machado


Kelly Slater


Robert Kelly Slater (11 de Fevereiro de 1972, Cocoa Beach, Flórida) é o maior surfista profissional da história do esporte.

Começou a competir em 1978, quando tinha seis anos de idade, no Salick Brothers Surf Contest, e venceu. Jovem demais para viajar, desenvolveu suas habilidades nas praias locais da Flórida, e por volta de 1982 ganhou quase todos os campeonatos de Menehune para garotos com idade inferior a 12 anos (Menehune era o nome de uma tribo mitológica de polinésios).

Slater é octacampeão mundial de surfe, e competiu nos X-Games de 2003 e 2004. Em maio de 2005, na final do Billabong Tahiti Pro em Teahupoo, Slater se tornou o primeiro surfista a ter duas notas máximas no sistema de pontuação de duas ondas da ASP (a conquista correspondente ao sistema anterior de três ondas pertence a Shane Beschen em 1996).



Estatísticas

* Vitórias na carreira: 36
* Vitórias no WCT: 34
* Títulos Mundiais ASP: 8 (1992, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 2005, 2006)

Antes da sua 34ª vitória no WCT (Boost Mobile Pro em Lower Trestles, California numa final contra Pancho Sullivan em 2007), Slater dividia a primeira colocação dos maiores vencedores de WCT com Tom Curren (ambos com 33 vitórias).



Vitórias em Competições

2008
Quiksilver Pro (Gold Coast, Austrália), Rip Curl Pro (Bells Beach, Austrália)

2007
Boost Mobile Pro (Trestles, Califórnia)

2006
Quiksilver Pro (Gold Coast, Austrália), Rip Curl Pro (Bells Beach, Austrália)

2005
Billabong Pro (Teahupoo, Tahiti), The Globe WCT (Fiji), Billabong Pro (África do Sul), The Boost Mobile Pro (Trestles, Califórnia)

2004
Snickers Australian Open (QS), Energy Australia Open (QS)

2003
Billabong Pro (Teahupoo, Tahiti), Billabong Pro (África do Sul), Billabong Pro (Mundaka, Espanha), Nova Schin Festival (Brasil)

2002
The Quiksilver in Memory of Eddie Aikau (Evento Especial-Havaí)

2000
Gotcha Tahiti Pro presented by Globe (Tahiti)

1999

Mountain Dew Pipe Masters (Havaí)

1998
Billabong Pro (Gold Coast, Austrália)

1997
Coke Surf Classic (Austrália), Billabong Pro (Austrália), Tokushima Pro (Japão), Marui Pro (Japão), Kaiser Summer Surf WCT (Brasil), Grand Slam (Evento Especial-Austrália), Typhoon Lagoon Surf Challenge (Evento Especial-EUA)

1996
Coke Surf Classic (Austrália), Rip Curl Pro Saint Leu (Reunion Island), CSI pres. Billabong Pro (África do Sul), U.S. Open (Califórnia), Rip Curl Pro Hossegor (França), Quiksilver Surfmasters (França), Chiemsee Pipe Masters (Havaí), Sud Ouest Trophee (Evento Especial-França), Da Hui Backdoor Shootout (Evento Especial-Havaí)

1995
Quiksilver Pro (Indonésia), Chiemsee Pipe Masters (Havaí), Triple Crown of Surfing (Evento Especial-Havaí)

1994
Rip Curl Pro (Austrália), Gotcha Lacanau Pro (França), Chiemsee Pipe Masters (Havaí), The Bud Surf Tour (WQS-EUA), The Bud Surf Tour (WQS-EUA), Sud Ouest Trophee (Evento Especial-França)

1993
Marui Pro (Japão)

1992
Rip Curl Pro Landes (França), Pipe Masters (Havaí)



Curiosidades

* Um jogo de videogame produzido pela Treyarch e Actionvision chamado Kelly Slater’s Pro Surfer foi lançado em 17 de setembro de 2002.

* Em 2003 lançou uma autobiografia chamada “Pipe Dreams: A Surfer’s Journey”, escrita por Jason Borte.

* Em 1999 participou ao lado da cantora Shirley Manson, do Garbage, do videoclipe “You Look So Fine”, interpretando um homem afogado na beira da praia, resgatado por Mason.

* Slater já namorou Pamela Anderson, a brasileira Gisele Bündchen e mais recentemente Cameron Diaz, após o rompimento com Justin Timberlake.

* Suas ondas favoritas são Pipeline, no Havaí e Kirra, na Austrália.

* Slater é engajado na preservação global dos oceanos e na proteção dos recifes da Califórnia, através da sua relação com a Reef Check.

* No seu tempo livre toca violão, e durante os anos 90 formou uma banda chamada The Surfers, que lançou o álbum de surf music, Songs From the Pipe.

* É um grande admirador de golfe, o qual pratica sempre que pode, se tornando muito habilidoso no esporte.

* Interpretou seu próprio papel no filme de animação “Surf's Up”, lançado em 2007
.

Rob Machado


Rob Machado é um dos maiores surfistas do mundo, depois de ter ajudado a definir a era moderna do esporte. Internacionalmente conhecido por seu estilo único e impecável em terra, bem como os recursos hídricos, Machado foi constantemente semeados no topo do ranking mundial como um concorrente do WCT Surf Tour. WCT carreira com 12 vitórias, Machado foi classificado entre os dez melhores surfistas reta onze anos, a partir de 1995 através do presente, e foi inducted em Surfers o Hall of Fame em 2000 e re-inducted em 2006.


Machado está empenhada em apoiar a sua comunidade local de Cardife-por-do-mar através do seu concurso anual surf, um dos mais esperados do Sul da Califórnia eventos. Realizado um golfista, Machado também organiza o Rob Machado Golf Experience beneficiando O Rob Machado Fundação 501c3 uma fundação criada para apoiar várias organizações caritativas dedicada a programas ambientais no âmbito do Sul da Califórnia.


ROB MACHADO bio


Nascido: 16 de outubro de 1973

Local de Nascimento: Sydney, Austrália

Altura: 5 pés 10 polegadas

Peso: 64 kilos

Residência Atual: Cardife pelo mar, na Califórnia, E.U.A.

Ano começou no Tour: 1993


PATROCINADORES


Hurley

Reef

Dragon Optical

Channel Islands

Nixon

Boost Mobile

Sambazon

Criaturas de Lazer

Bubble Gum Surf Wax


Top carreira momentos


Pipeline Master's campeão


Runner-up World Champion


Rip Curl Pro WCT campeão


Monster Energy Pipeline WQS campeão


Breitbard Sports Hall of Fame e Museu de San Diego Machado votou atleta profissional do Mês de janeiro de 2001. Museu Machado de exibição recordações e fotografias fevereiro de 2001.


Nomeados para surfista do Ano pela ESPN para o Esporte e Ação Music Festival Primavera de 2001.


Designados como surfista do Ano para a Acção Arby's Sports Awards 2006.


3x E.U. Open de Surf WQS campeãoTop carreira realizações.


World Tour carreira vitórias: WCT (8), WQS (13).


Mundo número dois nominal (1995); número três (2000).


Nominal de um dos 10 melhores surfistas do mundo em cinco anos: 1993, 1994,1995, 1997, 2000.


E.U. campeão Open de Surf 1995, 2001 e 2006; classificada em segundo lugar em 1999,2000 e 2005.


Pipeline Masters campeão 2000.


Monster Energy Pipeline campeão 2006.


E.U. / campeão nacional 1993; classificada em segundo lugar em 1992.


Ganhou primeiro pro contest em Sebastian Inlet (1990).


Juniores campeão nacional (1989).


Inducted em Surfer's Hall of Fame (2000).


Top cinco terminar em Surfer Poll (1995-2001, 2003, 2004, 2006); Top 10 em 2002 e 2005, 2007.


ESPN X Games - medalha Ouro / 2006 & 2007Portavoz / CAMPANHAS Miller Brewing Company: Southern California outdoor outdoor e POP exibição de 2001 e 2002.


Callaway Golf - caracterizado imprimir campanha publicitária Japão 2001.


Ilhas Restaurante - sul da Califórnia e Arizona cabo comercial Inverno / Primavera 2003.


2004, 2005 e 2006 Summer ESPN X Games - caracterizado atleta para imprimir, TV e mídia da campanha on-line


E.U. aberto trivia


Um eterno favorito a multidão a maior do mundo profissional surf competição, os E.U. Open de Surf, Rob é um dois em tempo-time campeão e cinco finalistas. Em 1995, sete em tempo Machado derrotou o campeão mundial Kelly Slater na frente do maior de sempre para uma multidão surf evento, mais de 75000. Rob muitas vezes emprega uma única estratégia de posicionar-se na parte sul do perímetro do concurso site (em Machado de pico) e é conhecida por uma uncanny capacidade de detectar e de esquerda-handers lágrima com excepção da rubrica em cais com surpreendentes velocidade. Com sua performance sem precedentes em 2003 (avançar através aquece 11), Rob tem o seu nome para sempre esculpidas elevadas ao topo da E.U. Open sabedoria que remonta a 1959.Filantrópicas empreendimentos e eventos.


Rob Machado Fundação: Através de seu golfe o caso, a experiência Rob Rob Machado levanta fundos para a sua entidade sem fins lucrativos, a Fundação Rob Machado 501c3 uma fundação criada para apoiar várias organizações caritativas dedicada a programas ambientais no âmbito do Sul da Califórnia


Rob Machado Surf Experience: A surf contest para rapazes e raparigas, e em 16. Evento apresentado por Rob's patrocinadores e localização é Seaside, CA Cardife.



RECREAÇÃO


Golfe: Rob's favorito últimos tempos, e ele se orgulha de uma impressionante 8 desvantagem. Ele organiza anualmente o seu golfe desafio chamado de "A Experiência Rob Machado" em Lomas de Santa Fe Solana Beach, Califórnia beneficiando O Rob Machado Fundação. Calendário permitindo Rob participa de inúmeros torneios como o ESPY Celebrity Golf Classic e da Junior Seau Celebrity Golf Classic.


Música: Canções do Pipe, uma compilação de três surfistas, as suas histórias sobre as suas vidas, viajar, a passeio, etc passou três anos pô-lo em conjunto. Apresentando Kelly Slater em vocais, Rob na guitarra, bandolim, piano e vocais back-up, Peter King na guitarra, baixo, vocais back up Produzido pela Epic Records produtor T-Bone Burnett. Antes de Rob que tinha uma banda de punk rock chamado Sack Almoço.


Fotografia: Rob Ao longo dos anos conquistou momentos íntimos e imagens viaja por todo o seu mundo. Mais recentemente apresentou a sua fotografia foi Revistas Surf Art de Surf do evento em Del Mar, na Califórnia.

EUA - Hawaii




Sentar-se de frente às ondas havaianas e assistir a um Pipe Master ou Rip Curl Pro em Sunset com os melhores surfistas do planeta, poderia ter ingresso cobrado tamanha a particularidade do acontecimento.

Mas com certeza se você quer ir para o Hawaii para surfar, o negócio é ficar em Oahu especialmente no North Shore distante apenas uma hora de Waikiki..

De lado a lado do North Shore de Oahu a caminhada é uma só, porém os espetáculos são ilimitados. Pipeline, Waimea, Sunset, Off The Wall, Rocky Point entre outros, cada qual com suas características e com seus mais fervorosos adeptos, trazem à tona a verdadeira essência da arte surfar que são antigas e ainda muito fortes na Ilha.

Sem falar de todas as outras alternativas, como Honolua Bay, em Maui e outros Picos que não tem a mesma repercussão que os vizinhos famosos.

O Hawaii foi contemplado pelos Deuses como o templo sagrado do surf. Presenteado com dezenas de reefs de origem vúlcanica, que formam uma variedade enorme de Points. O North Shore é como o Colosseum, onde os surfistas são os gladiadores tentando domar as feras (as ondas), lutando contra os inimigos (crowd).

Sobre o quiver que você tem que levar, tudo vai depender da sua disposição e coragem para encarar os mais diferentes tipos de onda. Se ela for grande, seu quiver também terá que ser, com pranchas variando de 6´ até 11´. Agora se sua atitude for moderada, prepare um quiver com três pranchas, entre 6´10" e 8´2". Lembre-se, o Hawaii é um lugar onde pranchas quebram facilmente, por isso leve uma grana extra.

São mais de 70 points só em Oahu e aqui realmente é a Meca do surf!!!

Principais Points:



* Pipeline: Essa é sem dúvida uma das ondas mais respeitadas por surfistas de todo o mundo, cobiçada, difícil, uma onda que divide em uma questão de segundos o céu e o inferno. Palco do maior evento do circuito mundial, o Pipe Master, último evento do ano onde todos querem ganhar e colocar seu nome num seleto grupo de vencedores. Esquerda perfeita que proporciona até dois tubos muito ocos, uma onda onde o drop é tudo, feito ele é só correr para o abraço. Tudo isso sobre uma bancada de apenas meio metro de profundidade.

* Backdoor: A porta de trás de Pipe não é tão constante quanto a sua irmã, mas quando da o ar da graça, també da seu show. Direita com um tubo muito profundo e longo.

* Sunset: Uma direita longa que proporciona tubos e manobras. Onda bem pesada e é considerada uma das melhores direitas do planeta. É também conhecida como "máquina de lavar" pelo seu caldo.Quebra até 18 pés.

* Waimea Bay: Baía onde quebram as maiores ondas do North Shore. Nos dias grandes, montanhas da água de até 30 pés dominam o show.

* Rocky Point: É a onda do dia-a-dia, com dois picos definidos, uma direita e uma esquerda. Quase sempre está crowd.

Mick Fanning


Mick Fanning (13 de junho de 1981, Penrith, New South Wales, Austrália), também conhecido como Eugene, é um surfista profissional que disputa o WCT, tendo ganhado o WCT 2007.

Biografia


Fanning aprendeu a surfar aos cinco anos de idade em New South Wales, mas não levou a sério o esporte até sua família se mudar pra Tweed Heads, quando tinha doze anos. No limite da fronteira de Queensland, Fanning teve acesso a um surfe épico, e assim começou a fazer seu nome.

Em 1997, se firmou como um dos melhores surfistas a dominar os picos de Queensland, chegando entre os três melhores no campeonato nacional. Também saiu vitorioso quando entrou em 2001 como wild card no Rip Curl Pro em Bells Beach, vencendo um dos mais disputados eventos australianos. Terminou 2002 como revelação do ano, vencendo o Billabong Pro em Jeffrey's Bay após vencer o World Qualifying Series (WQS) e conseguir uma vaga na elite mundial em 2002.

O ano de 2007 será a sétima participação de Fanning na Foster's ASP World Tour desde 2002, e sua nona participação no WQS desde 1998. Iniciou sua campanha de 2007 no WCT com uma vitória no Quiksilver Pro, o primeiro evento da Foster's ASP World Tour, se posicionando no topo da classificação.

Atualmente, com 26 anos, mora em Tweed Heads, Australia. A mãe e o pai se divorciaram quando Mick tinha um ano de idade. Ele é um de cinco crianças (quatro meninos e uma menina), e está noivo da estudante e modelo Karissa Daltom, com casamento marcado para Março de 2008.

Em critério de ondas, prefere Points Breaks, sobre fundo de areia. Fanning é regular foot, ou seja, sua base em cima da prancha consiste da perna esquerda na frente e a perna direita atrás. Sua manobra preferida é o tubo, e sua melhor posição no WCT foi um terceiro lugar, em 2006. Ele faz parte de um grupo de surfistas australianos, chamado "Cooly Kids". Seus participantes são: Mick Fanning, Joel Parkinson e Dean Morrison, todos surfistas conhecidos e respeitados. Mick Fanning é o atual campeão mundial, ganhando seu título em Imbituba (Brasil)

Os desastres

Enquanto treinava nas perfeitas ondas da Indonésia, Fanning machucou a perna, rompendo o tendão: "Eu fiz um floater e desci onde a onda estava quebrando e ela me pegou por trás. Minha perna da frente esticou e a de trás estava fora da prancha. Eu estirei totalmente o tendão da coxa", disse, após um tempo do incidente. Ele ficou seis meses sem surfar. Porém, o maior desastre que ocorreu na vida de Fanning, com certeza, foi um trágico acidente de automóvel ocorrido no dia 14 de agosto de 1998, que tirou a vida de seu irmão mais velho, Sean, quando Mick tinha dezessete anos. Os "Cooly Kids" o apoiaram e serviram de consolo.

Estatísticas

* Títulos Mundiais ASP: 1 (2007)

* Vitórias no WCT: 9

* Mick Fanning ganhou em sua carreira, até hoje, US$ 637,435.

* 2007 é o 6º ano em que Mick disputa a ASP World Tour, ele começou em 2002.

* 2007 é o 10º ano que Mick Fanning vai ao ASP WQS, ele começou em 1998.

* Mick conseguiu um 1º lugar no ASP WQS em 2001.

Vitórias em Competições

2007
Quiksilver Pro (Gold Coast, Austrália), Quiksilver Pro (França), Hang Loose Santa Catarina Pro (Imbituba, Brasil)

2006
Billabong Pro (Jeffreys Bay, África do Sul), Festival Nova Schin (Imbituba, Brasil)

2005
Rip Curl Search (Saint Leu, Reunion Island), Quiksilver Pro (Gold Coast, Austrália), Energy Australia Open (Newcastle, Austrália) (WQS)

2002
Billabong Pro (Jeffreys Bay, África do Sul)

2001
Rip Curl Pro (Bell’s Beach, Torquay, Austrália)

Curiosidades

* Mick Fanning fez jus ao apelido "The Fire", após ter saído para jantar, em 2003, e deixado uma vela acesa em cima da televisão, o que resultou em um incêndio. Pelo menos, ninguém se feriu.

* Filmografia: Fanning the Fire, Campaign, Momentum Under the Influence, Campaign 2 e Mick, Myself and Eugene.

* Surfistas preferidos: Taylor Knox, Mark Occhilupo, Joel Parkinson, Dean Morrison, Nathan Hedge e Luke Egan.

Andy Irons




Andy Irons (24 de julho de 1978) é um surfista profissional havaiano. Criado nos recifes perigosos e rasos do North Shore de Kauai, é três vezes campeão mundial.

Como inspiração para muitos jovens, ele e sua família realizam todo ano o Irons Brothers Pinetrees Classic, um campeonato que busca levar à comunidade tudo aquilo que Irons recebeu um dia. O governador do Havaí elegeu o dia 13 de fevereiro como o "Dia de Andy Irons".

O filme "Blue Horizon", realizado em 2004 e dirigido por Jack McCoy, fez um paralelo entre sua vida no WCT e a de David Rostovich, free surfer. O filme fala também de sua grande rivalidade com o octacampeão mundial Kelly Slater. Surgiram algumas discussões se os fatos apresentados no filme são ou não um retrato preciso do estilo de vida de Irons.

Em 2006 venceu seu quarto título da Tríplice Coroa Havaiana, e agora está empatado com Derek Ho na lista dos maiores de todos os tempos. Irons irá iniciar o campeonato de 2007 em segundo lugar, tentando obter outro título contra profissionais como Kelly Slater, Mick Fanning, Joel Parkinson, Taj Burrow, Cory Lopez e os irmãos Hobgood.

Seu irmão Bruce Irons, é companheiro de competição no World Championship Tour (WCT).


Vitórias em Competições

2007
Rip Curl Search (Arica, Chile)

2006
Rip Curl Pipemasters (Pipeline, Havaí), Rip Curl Search (La Jolla, México)

2005
Rip Curl Pro, Banzai Pipeline (Oahu, Havaí), Quiksilver Pro (South West Coast, França), Quiksilver Pro (Chiba, Japão)

2004
Quiksilver Pro (South West Coast), Billabong Pro (Jeffreys Bay),

2003
X Box Pipeline Masters, Banzai Pipeline (Oahu, Havaí), Quiksilver Pro (South West Coast, França), Quiksilver Pro, (Niijima Island, Japão), Quiksilver Pro (Tavarua/Namotu, Fiji), Rip Curl Pro, Bells Beach (Victoria, Austrália)

2002
X Box Pipeline Masters, Banzai Pipeline (Oahu, Havaí), Billabong Pro, Mundaka (Euskadi, Espanha), Billabong Pro Teahupoo, (Taiarapu, Tahiti), Rip Curl Pro, Bells Beach, (Victoria, Austrália)

2000
Billabong Pro, Trestles (California, EUA)

1998
Op Pro, Huntington Beach (Califórnia, EUA)

Indonésia - Mentawai


O arquipélago de Mentawaii localizado na costa oeste da ilha de Sumatra é o mais novo Play Ground de Points e paisagens paradisíacas do surf.

Para chegar e explorar estes points clássicos das ilhas de Mentawaii a melhor opção é por barco vindo de Padang, em Sumatra. O idioma local é o Bahasa e a população vive basicamente da pesca e agricultura.

Composto de 30 mil Habitantes e com mais de 240 ilhas com bancadas de coral perfeitas e swell constante, este paraíso dos surfistas recentemente descoberto, em 1993, consta que ainda a muitas ondas por descobrir.


Principais Points:

SIBERUT
PLAYGROUND
BurgerWorld
Direita cheia que quebra num canto da ilha alucinante. Cuts e rasgadas.

PitStops
Onda divertida que acaba em bancada de areia.
Muitas manobras.

No Kandui
Esquerda alucinante com sessões de tubos quadrados.

BankVaults
Grande, tubular e muito forte. As ondas quebram em várias partes da bancada.
Fique atento.

Rifles
Onda muito longa, rápida, comparada a J-Bay, com várias sessões de tubos.
Remandera.

PAGAI UTARA
Bat Cave
Direita manobrável em canto da ilhota.

Macarronis
Esquerda dos sonhos com uma sessão de tubo seguido de um paredão perfeito para manobras.

PAGAI SELATAN
Pags Left
Esquerda com tubos intermináveis. Swell enrola no canto norte da ilhota, formando canudos perfeitos.

Thunders
Esquerda Power, volumosa com eventuais tubaços.
Aguenta Swell grande.

SIPURA
Iceland
Esquerda pesada, incostante. Reef cercado por grandes profundidades. A onda parece do nada. Sessões de tubos inesperados.

Telescopes
Esquerda glass muito perfeita. Tubos e manobras. Longa quando grande.

Scarecrows
Esquerda forte, sempre maior que seus vizinhos. Fortes correntes.

Lance´s Left
Esquerda muito consistente, sempre muito procurada.
Tubos e manobras.

Lance´s Right // Hollow Trees // HT´S
Um tubo seco pra direita.
Praia alucinante. Agua Cristalina.

EUA - Califórnia


Lugar de origem de alguns dos maiores ídolos do esporte em todos os tempos e centro mundial da indústria do surfwear, os 200 quilômetros de praias entre Los Angeles e a fronteira do México oferecem uma viagem pela história do surf: passado, presente e futuro.

O outono, de setembro a novembro, produz dias de sonho, quando os últimos swells de sul do verão encontram com os de oeste e norte que irão predominar no inverno. No verão o crowd chega a ser insuportável e os períodos de flat longos demais, mas experimentar toda a energia de um swell de sul varrendo a costa num dia ensolarado é inesquecível. No inverno entram as morras, junto com um frio intenso, e na primavera os ventos excessivos não ajudam.

No verão pranchas ao redor de 6’2” seguram a onda na maioria dos dias. Se entrar um swell de sul grande, uma 6’8” ou 7’ pode ser usada. Nesta época um short john é suficiente para quem não é muito friorento. No inverno, um long john é fundamental e picos como Redondo Breakwater, Lunada Bay e Black’s podem demandar uma gun. Excelentes surf shops carregam uma linha completa de equipamentos.

Principais Points:


* Trestle: O pico menos urbano do Sul da Califórnia localizado numa reserva natural. Perfeição à toda prova. Direitas e esquerdas.

* Swami’s: Com um bom swell de oeste é diversão garantida. Rob Machado cresceu surfando nas redondezas e ainda aparece por ali.

* Windansea: Fundo que segura qualquer tamanho. Aqui treinavam os big riders que desbravaram o Hawaii no final dos anos 50.

* Black’s: Tubos enormes e caldos violentos. Acesso difícil. Compensado pela qualidade das ondas. O vento tem que estar certo.

* Big Rock: A pequena Pipeline de San Diego. Tubos extra-ocos sobre bancada rasa. Só pra quem tem a manha. Localismo.

* Malibu: Ao norte de Los Angeles, rodeado por mansões dos astros de Holywood. Point break de onde saíram surfistas lendários com Mickey Dora e competidores brutais com Allen Sarlo.

* Huntington Beach: Surf City. Vários quilômetros de beach break, com as melhores ondas quebrando ao lado do famoso píer.

* Newport Beach: Série de jetties que produzem picos tubulares na medida para os hot surfers que infestam suas badaladas areias.

* Salt Creek: Salt Creek é campo de treino para caras com Jeff Booth e Christian Fletcher. Point de esquerda, tubos de direita.

Taylor Knox


Data de nascimento: 15/05/1971
Local: Carlsbad, Califórnia
Peso: 77kg
Altura: 1,79m
Alinhamento na prancha: Regular
Principal Shaper: Al Merrick
Ondas preferidas: Pipeline, no Havaí, Rincon, nos EUA, e Restaurants, nas Ilhas Fiji Manobras preferidas: tubos

HISTÓRICO VITÓRIAS
Anos no WCT: 2008 é sua 15ª temporada
Posição mais alta no ranking final do WCT: 4ª em 2001
Anos no WQS: 19
Posição mais alta no Ranking WQS: 4º em 1995

Taylor Knox surfa desde ondas de meio metro em fundo de areia até as de 15m em Todos os Santos. Na adolescência, sofreu um grave acidente de skate, em que quase perdeu os movimentos. Atualmente, sofre com lesões nas costas. Para muitos, Knox é o surfista mais estiloso depois de Tom Curren. E é justamente tal característica que o atrapalha. Nos últimos anos, não tem aproveitado o lip da onda. Isso não agrada aos juízes. O americano, porém, se garante nas ondas direitas, entre elas Snapper Rocks e Bells Beach.




No mundo do surf, o homem com a mais vitórias cicatrizes. Cicatrizes de um surfista são equivalentes às decorações de um soldado - visível a prova de que ele tem sido através das trincheiras e ainda é em torno a dizer sobre o assunto. E, se cicatrizes fazer realmente significar um surfista da categoria, Carlsbad's Taylor Knox - um dos melhores surfistas do mundo durante os anos 90 - seria um cinco estrelas geral. Um simples olhar para o seu sinewy, sunburned frame - e as profundas, descoloridos entalhes linha que seu rosto e costas - e é claro que o seu caminho para o sucesso tem sido repleta de potholes, velocidade de solavancos e curvas cegas.


Knox, mas nunca esperava um passeio gratuito. Tal como um 8 anos de idade que vivem em Oxnard, Califórnia, a idade ele decidiu tornar-se um pro surfista, ele percebeu que ele não poderia confiar em Deus-dado o seu talento para levá-lo para as grandes ligas. Em vez disso, ele tomou a abordagem de colarinho azul - árduo trabalho, determinação e uma incessante vontade de melhorar.


Tal como um adolescente, Knox, não exatamente acender o amador fileiras. Ninguém lhe teria captado pelos pares como um líder, especialmente quando ele recebeu a notícia na idade de 15 anos que ele teria de ser submetido a cirurgia imediata de volta. Uma vértebra lombar danificado a partir de uma antiga skate acidente ameaçava paralisar a ele se ele não atendê-la em breve, e os médicos disseram-lhe a cirurgia poderia impedir-lhe de novo a partir de surf.


Depois de seis longos meses em um casulo-como órgão expressos, Knox revelou aos médicos que iria navegar de novo, e que ele deseja navegar na forma como ele foi visualizando a partir do desconforto do seu sofá para o passado semestre.


Poucos meses depois do seu primeiro dia de volta na água, Knox rocketed passado, a meio do bloco para o topo da hierarquia da NSSA Open Season. Ele se tornou uma estrela NSSA membro da equipe nacional, beneficiou de consultoria especializada de ex-Califórnia prós e David Witt Rowlett Barr e passou a competir para os Estados Unidos, em 1990 o Campeonato Mundial Amador no Japão, na quarta acabamento - a sua equipa altamente apregoados , Kelly Slater, terminou quinta.


No início dos anos 90, com uma pequena ajuda de seu amigo Taylor Steele, fabricante de um vídeo intitulado Momentum surf progressivo, Knox ficou conhecido como um jogador-chave em um grupo de fin-free-hitters pesados conhecida como a nova escola. Junto com Slater, Rob Machado, Shane Dorian, Shane Beschen e Ross Williams, Knox estava a ser jogado até que o funcionário substituto para os anos 80 dinossauros.


Knox tinha a sua competitividade provenientes de fora do partido em 1992 Hard Rock Copa do Mundo em Sunset, quando ele venceu seis aquece em uma fila, tirou-Sunset notáveis como Gary Elkerton, Sunny Garcia, Tony Moniz e Vetea David e assegurou um lugar na 1993 World Championship Tour.


Knox's aumento foi constante a partir de seu rookie ano. Ele não ganha muitos eventos, mas ele ganhou a reputação como um surfista do surfista - um dos únicos New School prós que verdadeiramente enterrado um ferroviário. Seu sucesso competitivo bater um auge em 1995 e 1996, quando ele terminou em quinto e sexto do mundo.Em fevereiro de 1998, depois de cair para o alto adolescentes no WCT fileiras do ano anterior, Knox cobrado para a ribalta a vencedora inaugural do K2-Big Wave Challenge, um evento que ofereceu US $ 50.000 para o surfista que peguei a maior onda do inverno e havia provas fotográficas. Knox inconscientemente mergulhados a ganhar vaga - a 52-foot behemoth em Todos Santos - durante o Reef Big Wave-Campeonatos Mundiais. A queda faz a turnê internacional WORKHORSE um herói durante a noite. "Eu fiquei mais que uma onda de publicidade do que Kelly Slater fez para nenhum de seus títulos mundo", ele disse mais tarde.


Apesar do entusiasmo, a sua grande fama de ondas não ajudar a sua difícil situação em todo o mundo turístico. Ele não conseguiu qualificar para o WCT 1999. Knox, mas não havia chegado todos os desta forma a desbotar no esquecimento após alguns anos bem sucedidos. Seu objetivo final - um título mundial - tinha ainda de ser obtida.


Knox snapped perder fora de seus caminhos em 1999, e facilmente qualificada para o ASP World Championship Tour 2000, e com a maioria dos eventos agora a ser realizada em algumas das melhores ondas do mundo, o surfista da surfista maio finalmente tornar permanente uma marca na história da ASP livros. -- Evan Slater, outubro de 2000

Tom Curren


Thomas Curren, californiano, filho do lendário big-rider Pat Curren (um dos desbravadores de Waimea Bay), foi o primeiro americano campeão mundial de surf, tendo conquistado seu primeiro de três títulos em 1985. Local da cidade de Santa Bárbara, Califórnia, surfa desde garoto as lendárias ondas da praia de sRincon.

Brasil - Itacaré


Surfistas da década de 70, procurando por ondas em Salvador, capital da Bahia, acharam a 300km a cidade de Itacaré, também estando a 70km da cidade de Ilhéus. Com muitos beachbreaks e reefbreaks em praia escondidas cercadas pela Mata Atlântica, Praia do Tiririca, Prainha, Engenhoca são alguns exemplos de quem procura por ondas de qualidades para todos os gostos. Águas quentes o ano todo em praias verdadeiramente paradisíacas.

O litoral de Itacaré é uma sucessão de praias e de morros cobertos por florestas e coqueirais. As praias localizadas perto da cidade, as mais frequëntadas, possuem boa infra-estrutura turística. As praias mais afastadas são desertas e lindíssimas mas poucas oferecem acesso para carros.

Principais Points:


* Coral - Os locais tentam esconder ao máximo esta esquerda de qualidade internacional, mas difícil de quebrar. O fundo é de pedra.

* Jeribucaçu - Esquerdas e direitas que quebram sobre fundo de areia. Onda forte e tubular, com acesso dificílimo.

* Prainha - Esquerdas e direitas sem crowd, com acesso de carro pela BA-001 ou a pé por uma trilha alucinante no meio da exuberância da Mata Atlântica.

* São José - Esquerdas e direitas cheias. Próxima à Prainha, só é acessível pelo mar ou por trilhas que atravessam a mata ou fazendas de coco.

* Tiririca - Onda mais constante da região e muito procurada pelos locais. Esquerdas e direitas de boa qualidade em fundo de areia.

Pororoca


A pororoca (do tupi "poro'roka", de "poro'rog", estrondar) é um fenômeno natural produzido pelo encontro das correntes fluviais com as águas oceânicas.

É melhor percebido quando da mudança das fases da Lua, ou seja, desde dois dias antes até três dias após, particularmente nos equinócios em cada hemisfério, e com maior intensidade quando das ocorrências de maré viva (sizígia), nas Lua Cheia e Nova.

O fenômeno das marés, ao elevar o nível das águas oceânicas, faz com que as mesmas invadam a desembocadoura dos rios, podendo formar ondas de até dezenas de metros de largura, com até três a cinco metros de altura, e velocidades de até 10 a 15 milhas por hora (trinta a cinqüenta quilômetros por hora).


O fenômeno manifesta-se, no Brasil, na foz do rio Amazonas e afluentes do litoral paraense e amapaense (rio Araguari, rio Maiacaré, rio Guamá, rio Capim, rio Moju), e na foz do rio Mearim, no Maranhão. Esse choque das águas derruba árvores de grande porte e modifica o leito dos rios.

Outros rios no mundo apresentam, em diferentes escalas, o mesmo fenômeno, com outras designações:

* na França, na foz dos rios Gironda, Charante, Sena, é conhecido como mascaret e barre;
* na Inglaterra, na foz dos Tamisa, Severn, Trent e no Hughly, com o nome de bore
* em Bangladesh, na foz do rio Megma, no delta do Bramaputra, como macaréu;
* na China, na foz do Yangtzé, denominado em chinês como trovão e pelos britânicos de cager.
* na foz de rios em Bornéu e Sumatra, no Extremo Oriente;
* nos Estados Unidos da América, na foz dos rios Colúmbia e Colorado.

Recentemente, no Brasil, o fenômeno tem atraído praticantes do surfe, transformando-se numa atração turística regional amazônica.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

COMO FAZER VOCÊ MESMO SUA PRANCHA DE SURF


O que você vai precisar de:




Placa de poliuretano


3 mts. de tecido AP-1


5 Kg. de resina


250 grs. de mek


500 grs. de monômero de estireno


2 lixas d'água 360


2 lixas d'água 600


1 lixa de ferro 50


1 lixa de ferro 100


2 pincéis 2"


1 litro de solvente para limpeza


100 grs. de solução de parafina


1 fita colante






Ferramentas:




Plaina elétrica


Plaina manual


Surform


1 metro


1 serrote


1 espátula


1 politriz




Ferramentas elétricas não são indispensáveis, pode-se usar ferramentas manuais.



SHAPE

Para o início de um bom shape é necessário uma sala com luzes especiais, ou seja, luzes laterais na altura do cavalete.Uma vez colocado no cavalete o poliuretano, neste deve ser riscado o out-line (linha da prancha desejada), sendo que esta, deve ser traçada na parte inferior do poliuretano. Esta linha pode ser copiada de uma prancha. Uma vez traçado o out-line: Como por exemplo uma prancha com 1,80 mts. No meio dela deve ser colocada a largura máxima desejada. Riscado o line deve ser cortado sobre a linha o modelo desejado. Depois cortar e acertar a linha com surform a fim de que a prancha fique com o out-line preciso.



COMO TRABALHAR SOBRE O POLIURETANO (PLUG, BLOCO OU PLACA)

Deve-se gastar o poliuretano na parte inferior, sendo com uma plaina elétrica no caso de não haver a plaina manual pode-se gastar com surform, sendo que na pane inferior a prancha deverá ter um bom desgaste no poliuretano no lado do bico, a fim de se obter uma boa envergadura na prancha. Já o lado da rabeta deve-se gastar o mínimo possível dependendo do modelo do shape até que o surfista calcule a flutuação ideal para o seu uso. A longarina deve ser rebaixada com a plaina manual uma vez terminada a parte inferior da prancha deve-se começar a parte superior ou o lado de cima da prancha. O lado de cima da prancha deverá ter uma modelagem uniforme ou seja, a parte que se deve shapear mais, é o lado inferior do poliuretano e não o superior.



BORDA

Para um fácil caimento da borda, o shape deve ser colocado no cavalete de lado, e então começar a gastar a borda com surform sendo que se deve usar o surform do bico até a rabeta, formando assim várias linhas. Terminada as linhas arredondar com lixa de ferro até que a borda fique uniforme ou seja, tenha flutuação adequada do bico até a rabeta.



GLASS

Para a laminação transparente devemos começar primeiramente em baixo da prancha, colocando o tecido sobre a parte inferior da prancha e cortando com uma folga de tecido de aproximadamente 7 cm. Colocado o tecido na prancha toda, preparar 800 grs. de resina pré-acelerada, 40 grs. de monômero, misturar até que o monômero dilua a resina. Diluída a resina, adicionar 4% de catalizador e misturar bem, uma vez a resina catalizada, deverá ser jogada em cima do tecido e então começar a espalhar a resina sobre a prancha com a espátula, deixando a resina escorrer no tecido da borda. O tempo de trabalho da resina é de aproximadamente 15 a 25 minutos conforme a temperatura ambiente. Para a laminação superior, usa-se o mesmo sistema, sendo a medida respectivamente 700 grs. de resina, 30 grs. de monômero e 3,5% de catalizador.



FIXAÇÃO DA QUILHA

Fixar a quilha antes do banho grosso, sendo que a quilha deverá ter um bom reforço de roving e retalhos de tecido na sua base.



BANHO PARA FASE DE ACABAMENTO

Terminada a laminação basta aplicar Hot Coat (Resina e monômero parafinado), sua medida é de 350 grs. de resina, 20 grs. de monômero parafinado e 6% de catalizador. O Hot Coat deve ser aplicado com um pincel na pane superior e seco, lixar totalmente a prancha com lixa de ferro 50 para tirar as ondulações da laminação.




DECORAÇÃO

A decoração pode ser feita na placa de poliuretano com resina bem diluída ou tinta Duco, conforme o gosto do fabricante ou também depois da prancha estar totalmente lixada com lixa grossa antes do banho para acabamento.



BANHO PARA ACABAMENTO

Depois da prancha estar totalmente lixada, aplicar o banho fino nas panes inferiores e superiores da prancha. A medida necessária é de 300 grs. de resina, 30 grs. de monômero parafinado e 6% de catalizador. Devendo o banho ser aplicado com um pincel de pelos de seda.



POLIMENTOS

Depois de seco o banho fino, lixar a prancha com lixa d'água 360 e posteriormente a 600. Depois de lixada a prancha, puxar o brilho com boina de pele de carneiro, usando Kaol e massa para polimento.


segunda-feira, 12 de maio de 2008

Dicas e Curiosidades sobre o Surf


O surf é conhecido como o esporte dos deuses. Isso porque na Polinésia, somente os reis podiam pegar as ondas em pé. Aos súditos restava praticar o surf deitado, uma espécie de bodyboard. Talvez tenha começado aí toda a rivalidade entre os dois esportes.


Cuide bem de sua prancha. Ela é sua maior aliada e se não for tratada bem poderá se deteriorar mais rapidamente.


O melhor mar é o da manhã. Se você quer pegar um mar lisinho e sem muito crowd, o mais indicado é que vá surfar bem cedo. É o melhor horário para a prática do surf.


Não tenha vergonha de procurar uma escola de surf. Além de ter todas as noções básicas você evoluirá muito mais rápido. Ninguém nasce sabendo.


Onde praticar o Surf


O Brasil oferece boas condições para os surfistas. Devido a grande extensão de nosso litoral é possível escolher todos os tipos de ondas no país. O melhor pico é, sem dúvida, o arquipélago de Fernando de Noronha.


Conhecido como o Havaí brasileiro, o pico atrai turistas de todo o mundo. A combinação de belas paisagens e ondas perfeitas faz de Noronha o sonho de qualquer surfista do Brasil.


Para o presidente da Federação Paulista de Surf, Silvério Silva, a escolha do local depende do nível do atleta. "É claro que todos querem pegar as melhores e maiores ondas, mas muitas vezes elas podem trazer muitos perigos. Portanto comece pelas mais simples no começo".
O Havaí é o pico mais conhecido do mundo.


Devido a toda a tradição do esporte no aquipélago, ele se consagrou como a capital mundial do surf. A praia mais famosa é a de Pipeline. Com ondas perfeitas e muito perigosas, é desafiada somente pelos melhores e mais experientes surfistas.


Já a Indonésia, com sua imensa quantidade de praias desertas com ondas perfeitas é o novo point do surf. As Ilhas isoladas oferecem todos os tipos de ondas, de acordo com o gosto do atleta.
Outros picos muito conhecidos são: México, África do Sul, Austrália, Costa Rica, Estados unidos. Opções são o que não faltam, portanto pegue sua prancha e vá surfar.



Equipamentos de Surf


A prancha é o elo entre o surfista e o mar. Uma boa prancha é essencial para quem quer ter um bom desempenho. Ela tem que estar adaptada ao tamanho e as características físicas do atleta.


O desenvolvimento do material utilizado nas pranchas foi tão grande, que as velhas (de madeira), foram substituídas por modernas placas de poliuretano.


Além das conhecidas pranchinhas, mais velozes e utilizada pelos principais surfistas, existem as Fun e Long Boards.


A Fun Board é uma intermediária entre a pranchinha e o Long. Já as Long Boards são as mais clássicas e trazem consigo o peso e a responsabilidade de toda a história do surf.
Para completar a lista de materiais necessários para a prática do surf, tem o leash, a parafina e o neoprene.


O leash é a famosa cordinha. Ela é geralmente amarrada junto ao calcanhar e prende o atleta a prancha. Verifique sempre se o lash está bem preso, pois caso se solte você terá muito trabalho para pegar a prancha novamente.


A parafina que é feita do mesmo material da vela é passada na prancha e tem como objetivo segurar os pés do surfista durante a onda. Não exagere na hora da parafina e sempre lembre de utilizar o raspador.


O neoprene é a roupa de borracha utilizada principalmente no inverno ou em mares frios. Se você quer surfar por mais tempo então não esqueça do neoprene. Apesar de prender um pouco o movimento do atleta ele é essencial nas épocas mais frias do ano.

Gírias
360- Manobra em que o surfista executa uma volta completa em torno de si mesmo (com sua prancha) e continua na mesma direção.

Abar - Quando filam suas coisas no surf, tipo:rango, parafina...

Aerial 360 - Variação dificílima da manobra citada acima, onde o surfista executa a mesma durante um vôo com a prancha.

Aloha - Bem Vindo, Welcome.

Amarradão - Quando o cara tá muito feliz!

Back door - Parte da onda que quebra da direita para a esquerda ( visao da praia ).

Back side - É quando o surfista pega onda posicionando-se de costas para ela.

Back Wash- Pororoca, ou seja, onda que vem ao contrário, da direção da areia.

Batida - Manobra em que o surfista acerta a crista da onda com a parte de baixo da prancha.

Beach Break - Praia com fundo de areia.

Big rider - Surfista que é bom e gosta de pegar ondas grandes.

Bóia - é o cara que fica parado dentro da água e a galera passa por ele e pega as ondas, serve de bóia...

Boia (2) - Ponto flutuante coloda o no outside da arrebentação, pelo qual o surfista competidor deve efetuar uma passagem para ganhara prioridade de pegar uma onda.

Bottom (Fundo) - Parte do fundo da prancha (onde ficam as quilhas).

Bottom Turn (Cavada) - Manobra onde o surfista faz uma curva na base da onda em direção do lip (crista).

Cabrerão - Medroso, frouxo, bundão.

Cabuloso - Doideira, esquisito, estranho.

Camisinha - Capa de prancha de tecido elástico que ao ser colocada na prancha se assemelha a um preservativo.

Casca grossa - Surfista muito bom em determinadas características / Situação Difícil.

Cavada - Mesmo que bottom turn.

Colocar Pilha (Pilhar) - Incentivar fazendo pressão / Aborrecer.

Crowd - Muita gente surfando numa mesma área.

Cut back - Manobra em que o surfista volta na direção contrária da onda e depois retorna na direção normal.

Deck - Parte de cima da prancha (onde o surfista pisa).

Do Surf - Massa, Doidera, Legal.

Drop - Significa descer a onda da crista até a base.

Expression Session - Campeonato que elege a melhor manobra dos surfistas competidores.

Elevador - Passar por uma onda grande, subindo pela frente e descendo por trás.

Flat - Mar liso, sem ondas / Sem curvas (referente ao shape da prancha).

Floater - Manobra em que o surfista flutua, quase sem contato, com a crista da onda, quando ela já está quebrando.

Free surfer - Surfista que não entra em campeonatos regularmente. Surfa por puro prazer e de preferência, longe do crowd.

Front side - é quando o surfista pega onda posicionando-se de frente para ela.

Fundo (Bottom) - Parte do fundo da prancha (onde ficam as quilhas).

Glass - Liso, água limpa e transparente, dia de ondas perfeitas, sem nenhum vento.

Grab rail - Manobra que o surfista coloca a mão na borda da prancha para pegar um tubo de back side.

Grommett - Surfista novo de +/- 10 /12 anos de idade.

Goofy - Surfista que pisa com o pé direito na frente (base Goofy). Ex.: se estiver surfando para a esquerda, então estará de Front Side.

Gun - Prancha grande, para ondas grandes.

Haole - Surfista que não é do local onde está surfando.

Hot dog - Prancha pequena, para ondas pequenas. Um surf hot dog é surfado em ondas pequenas e bem manobráveis.

Inside - Qualquer lugar dentro da arrebentação, ou seja, a própria arrebentação.
Ir Trabalhar - Ir surfar bem cedinho.

Jaca - O cara que fica 3 horas para pegar a onda. E quando dropa leva um caldão...

Jojolão - Vacilão, cabaço, prego.

Juaca - Aquele que é bom em pegar tubos.

Larica - Qualquer tipo de comida de preparo instantâneo ou pronta que mate sua fome após o surf ou outras atividades.

Leash - Corda utilizada para prender a prancha ao pé do surfista.

Leque - Manobra na qual o surfista sobe ao lip da onda e quando puxa a prancha com toda força faz com que a mesma destrua o lip jogando água fazendo a forma de um leque.

Lip - Crista da onda.

Line Up - Alinhamento dos surfistas no outside (linha de formação das ondas).

Localismo - Espécie de xenofobia entre os surfistas, responsável por muitas brigas e confusões dentro da água, nas disputas pelas ondas. Os surfistas locais (moradores) pensam que têm mais direito ao oceano.

Long John - Roupa de borracha para proteger do frio (modelo para o corpo inteiro).

Mar Gordo - Quando o mar está com onda largas, que são difíceis de pegar quando se está muito perto do início da mesma.

Maral - Vento que sopra do mar em direção a areia, geralmente aumenta o mar.

Marola - Parte mais rasa do mar e com ondas menores.

Maroleiro - Surfista que gosta de ondas pequenas .

Merreca - Onda "péssima"; sem condições de fazer um belo Surf.

Merrequeiro - Surfista que só pega ondas pequenas.

Me Qubrei - Me dei mal.

Mormaço - Quando está cheio de surfista na área e você tenta pegar a onda na sua e os caras ficam te enchendo, pegando as ondas e vindo para cima de você.

Noronha - Local onde não existem direitas nem esquerdas perfeitas. Local de ondas baixas. ( SERá???).

Off Shore - Vento lateral da terra para o mar. Este vento normalmente é quente e alisa as ondas.

On Shore - Mesma coisa que MARAL, ou seja, vento que sopra do mar para terra.

Outline - Esboço de uma prancha. é o desenho, a "linha de fora", o contorno que o shaper utiliza para começar a criar.

Outside - Qualquer local para fora da arrebentação.

Pala - Dar Bandeira é dar uma pala (se é que você me entende, estar aparecendo demais sem saber que esta aparecendo).

Pangas do Pântano - é aquele que mora na praia (caiçara), tem tudo para fazer o esporte (surfar) e tem medo do mar.

Paraíba - Banhista que lota a praia. Atrapalha a sua manobra no inside. A solução é amarrar uma peixeira no bico de sua prancha e sair degolando a cabeçada. :-).

Pico - Mesmo que Point / Parte mais alta de uma onda.

Pipocar - amarelar, ficar com medo de um mar grande ou similar.

Point - Qualquer local ou lugar.

Point Break - Praia com fundo de pedra.

Pororoca - Quando as ondas vão até o raso e voltam, se chocando com as ondas que ainda estão indo, o que atrapalha o surfista quando está descendo. Também conhecido como Back Wash.

Prego - Surfista que não sabe pegar onda muito bem.

Pro - Surfista profissional, competidor e queganha dinheiro com o esporte.

Queixão - Rabeador: Surfista que dropa no rabo da onda de outro.

Quebra-coco - Onda oca e rápida que se forma depois da onda principal estourando bem proximo da praia.As vezes surfável por diversão, boa pra testar os reflexos...

Rabiar - É quando um surfista entra na frente da onda de um outro surfista que já está dropando a mesma e acaba por quebrar o lip.

Raberar - O mesmo que rabiar.

Rabuda - Roubar uma onda.

Ramado - Do lugar.

Reef Break - Praia com fundo de coral.

Regular - Surfista que pisa como pé esquerdo na frente (base Regular). Ex.: se estiver surfando para a esquerda, então estará de Back Side.

Rip - Estar no Rip é estar em forma.

Secret Spot - Local secreto.

Sessão - Parte de uma onda. Cada sessão propicia manobras diferentes.

Série - Sequência de ondas.

Soca - A mesma coisa que caixote.

Strap - O mesmo que leash ou cordinha.

Stryle - Alucinante, parecido com show.

Sufrista - Não sabe surfar, mas se acha o melhor na água, fica falando demais e surfando nada.

Swell - Ondulação..

Tá Gringo - Quando o mar está excelente.

Tail Slide - Manobra em que o surfista derrapa a rabeta da prancha. Pode ser conjugada com outras manobras: Ex.: Aerial 360 com Tail Slide.

Terral - Mesma coisa que Off Shore.

Tocossauro - Prancha velha, amarelada, pesada, escabufada.

Tube Rider - Surfista quem é bom em tubos.

Tubo - Manobra em que o surfista fica dentro da onda.

Traction - Borracha anti-derrapante colada no deck da prancha.

Trip - Viagem de surf, geralmente para um lugar com altas ondas.

Vaca - Tombo; Queda; Wipe Out.

Varrer - Quando uma onda grande, ou série de ondas grandes pega todos desprevinidos no inside. Se você estiver no outside quando isto aconteceu, será uma boa hora para pegar a melhor do dia sozinho.

Wipe Out - Mesmo que Vaca; ou seja, tombo, queda.

Duke Kahanamoku


Duke Kahanamoku nasceu no dia 24 de agosto de 1890, em Oahu.Ele era um príncipe e era considerado um bebê desproporcional. Tinha braços muito compridos cabeça maior do que o corpo.Era considerado muito feio por todos,mas quando conquistou várias glórias olímpicas,deixou de ser o príncipe feio para ser o pai do surfe.


O príncipe também possui o mérito de ter desenvolvido o estilo crawl, além de ser um dos idealizadores do surfe moderno. Foi em Estocolmo, 1912 que começou a conquistar suas glórias olímpicas, que continuaram as mesmas durante 1ª Guerra Mundial e foram testadas mais uma vez nos Jogos Olímpicos de 1920 e 1924. No total, foram 4 medalhas conquistadas, sendo duas delas ouro. Duke largou sua carreira depois dos Jogos de 1924, mas o Havaí continuou famoso.


Ele transformou o arquipélago até o momento pouco conhecido, no lar mundialmente famoso do surfe. Antes de morrer, em 1968, nosso príncipe surfista foi estrela de cinema e lançou uma grife de surfistas. Por sua causa, o surfe se espalhou pelo mundo e se tornou um esporte muito praticado e famoso.

História do Surf


Os primeiros relatos do surfe dizem que ele foi introduzido no Hawaí pelo rei polinésio Tahito. Oficialmente, porém, o primeiro fato concreto que revelou a existência do esporte foi feito pelo navegador James Cook, que descobriu o arquipélago do Hawaí e viu os primeiros surfistas em acção.

Na época, o navegador gostou do desporto por se tratar de uma forma de relaxamento, mas as igrejas protestantes desestimulou por mais de cem anos a prática do surf.

O reconhecimento mundial veio com o campeão olímpico de natação e pai do surfe moderno, o havaiano Duke Paoa Kahanamoku. Ao vencer os jogos de 1912, em Estocolmo, o atleta disse ser um surfista e passou a ser o maior divulgador do desporto no mundo. Com isso o arquipélago e os desportos passaram a serem reconhecidos internacionalmente.

Após a vitória nas Olimpíadas, Duke introduziu o desporto nos Estados Unidos e na Austrália com grande sucesso.

O sucesso do desporto foi tão grande que hoje em dia é um dos mais praticados em todo o mundo. Os filmes do cinema e os comerciais de TV foram fundamentais para a exposição do surfe. Atualmente a ASP (Associação dos Surfistas Profissionais) é quem regulamenta e traça as diretrizes do desporto. Os maiores surfistas do mundo disputam anualmente o World Championship Tour (WCT) e daí sagra-se o campeão mundial.


No Brasil

No Brasil, as primeiras pranchas, então chamadas de "tábuas havaianas", chegaram pelas mãos de turistas e funcionários de companhias aéreas. O santista Osmar Gonçalves era filho de um bem-sucedido exportador de café, que lhe trouxe dos Estados Unidos uma revista chamada Popular Mechanic. Um dos artigos ensinava como fazer uma prancha. Foi o que Osmar fez com a ajuda dos amigos João Roberto Suplicy Haffers e Júlio Putz entre dezembro de 1938 e janeiro de 1939. A prancha tinha 3,60 metros e pesava oitenta quilos.

Em 1952, um grupo de cariocas, liderado por Paulo Preguiça, Jorge Paulo Lehman e Irencyr Beltrão, começou a descer as ondas em Copacabana, com pranchas de madeirite. O desporto começava a se popularizar. As primeiras pranchas de fibra de vidro, importadas da Califórnia, só foram chegar no Brasil em 1964.

Em 15 de julho de 1965, foi fundada a primeira entidade de surfe do país, a Federação Carioca. Ela organizou o primeiro campeonato em outubro daquele ano. Entretanto, o surfe só seria reconhecido como esporte pelo Conselho Nacional de Desportos em 1988. Atualmente, a entidade responsável pela organização no esporte no país é a Associação Brasileira dos Surfistas Profissionais (ABRASP), sendo que o campeonato nacional é chamado de circuito SuperSurfe.

O surfe é freqüentemente considerado parte do grupo de actividades denominadas desportos radicais, dado seu aspecto criativo, cuja proficiência é verificada pelo grau de dificuldade dos movimentos executados.